domingo, 3 de abril de 2011

Homenagiado do mês

Essa seção irá a cada mês homenagiar um personagem histórico. Pessoas que ao longo de suas vidas fizeram ações que marcaram a história. Bem, para começar, vamos homenagiar alguem que é muito criticado, muito elogiado, e que, melhor de tudo, é brasileiro. O homenagiado esse mês é:
Getúlio Vargas! Personagem da nossa (e quando eu digo nossa, é nossa mesmo) História. Nascido em 19 de abril de 1882, no interior do Rio Grande do Sul,  filho de Manuel do Nascimento Vargas e de Cândida Francisca Dorneles Vargas. Enquanto jovem Getúlio alterou alguns documentos para parecer que havia nascido em 1883 (por que ele fez isso a Legião infelizmente não consegue expicar). O político gaucho Pinheiro Machado foi um dos primeiros a perceber que Getúlio tinha aptidão para a política.
 Ah! Só pra constar, o pai de Getúlio era militar. Talvez seja por esse motivo que Getúlio primeiro tentou seguir a carreira militar, tornando-se em 1898 soldado na guarnição de seu municipio natal. Com a patente de sargento, Getúlio participou da Coluna Expedicionária do Sul, que se deslocou para Corumbá em 1902, durante a disputa entre a Bolívia e o Brasil pela posse do Acre.  Sua passagem pelo exército e sua origem militar influenciaram na decisão de empenhar-se a modernizar as Forças Armadas, reequipa-las, mante-las disciplinadas, e afasta-la da política, quando chegou a presidência em 1930.
 Depois da passagem pelo exército, matriculou-se em 1904, na Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre, atual UFRGS, onde bacharelou-se em Direito em 1907.
 Entrou para a carreira política em 1909, como deputado estadual pelo Partido Republicano Riograndense, e de lá, acabou parando na Presidência da República em 1930.
 Vale ressaltar, que Getúlio não chegou a Presidência pelo voto do povo, mas sim por um movimento revolucionário que o colocou no poder com o cargo de provisório. Somente foi efetivado em 1934, eleito por voto indireto, através da Assembleia que elaborou a constituição de 1934. Em 1937, deu um golpe de Estado, na qual continuou no poder nos moldes de uma ditadura, que de certa forma era popular uma vez que Getúlio tinha popularidade entre as massas. Essa ditadura, chamada de Estado Novo, só foi abaixo em 1945. Entretanto, Getúlio ainda retornaria ao poder, e dessa vez pelo voto do povo, em 1950, de onde saiu
em 1954, quando se suicidou.
A charge acima não foi colocada por acaso. Ela mostra a esperteza de Getúlio durante o Estado Novo (daí ele ter talento para a política). Em 1937, Getúlio tendia para os regimes Nazifascistas, chegando até a construir laços de amizade com esses governos. Já em 1941, com a pressão norte-americana no Brasil, Getúlio tende para o lado "cidadão" da coisa, declarando os instintos de liberdade, chega até a declarar guerra aos seus antigos parceiros. A tendência de liberdade e igualdade foi tão grande que Getúlio chegou a virar "camarada" em 1945. Mas não adiantou, ele foi deposto de todo jeito.
Como presidente Getúlio trouxe algumas conquistas aos trabalhadores (daí ele ser popular entre as massas), mas Getúlio também favoreceu as elites, senão ele jamais teria ficado no poder. Getúlio também  deu algumas contribuições para a indústria e para o petróleo no Brasil. Por ser, como já dissemos no início, uma personalidade tão elogiada e tão criticada ao mesmo tempo, dedicamos esse espaço para que você leitor pudesse saber um pouco mais sobre ele: Getúlio Dorneles Vargas. 

Venha conferir.....

O blog da Legião, como todo amante da História, também busca outras fontes, além dos livros, relacionadas aos assuntos históricos. Essas fontes são filmes, documentários, séries de TV, dentre outros. Para inaugurar a nossa seção venha conferir, trazemos um filme que pode ser bastante interessante. Vamos conferir:
 Nação do medo (Fatherland)
  Esse filme é um tanto exótico. A história dele é o seguinte: A Alemanha ganhou a segunda guerra mundial! Já começa fervendo. Então a história se passa na década de 60, com o mundo dominado pela Alemanha, que está em conflito com a União Soviética, e quer o apoio dos EUA. A partir daí começa a surgir uma série de fatos estranhos que só assistindo ao filme pra ver. O interessante do filme é que se a pessoa tem uma certa curisidade de saber como seria o mundo se a Alemanha Nazista tivesse ganhado a guerra, pode ver essa suposição, bem bolada, nesse filme.
Nós do blog da Legião recomendamos. 

A Verdade sobre o dia D

No dia 6 de junho de 2004 os governos da Europa Ocidental e dos Estados Unidos fizeram uma grande festa para comemorar os 60 anos do desembarque aliado na Normandia. Uma operação militar que ficou conhecida por dia D. O imperialismo 'norte americano procurou se utilizar desse dia para reforçar mais uma falsificação histórica. Alardeou aos quatro ventos que foi graças a ele, com o apoio dos ingleses, que foi possível derrotar os exercitos alemães e libertar a Europa do Nazifascismo'. O presidente dos EUA na época, George W. Bush, não cansou de bater nessa tecla ao exigir a solidariedade total dos países europeus para a sua "guerra infinita" (a guerra contra o Iraque). Mas nada poderia ser mais falso.
Na verdade, o destino do Nazifascismo começou a ser decidido ainda em dezembro de 1942, quando o exercito soviético impôs aos alemães a primeira grande derrota. Até então, as tropas de Hitler pareciam invencíveis. Eles haviam batido, sem grande esforço, os exercitos da Tchecoslováquia, Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgilca e França.
Durante o auge do conflito, a URSS insistiu para que os aliados cumprissem o prometido e abrissem uma segunda frente na Europa, com o objetivo de aliviar a pressão nazista sobre os exercitos soviéticos que resistiam em Stalingrado e outras regiões. Naquele momento, cerca de 3/4 dos exercitos alemães combatiam na frente oriental contra a URSS. Os aliados prometeram várias vezes abrir uma nova frente de combate, mas não cumpriam suas promessas.
Suspeitava-se que alguns "aliados" desejavam ver a Alemanha e a URSS se desgastarem ao máximo para depois intervirem. Afinal, Harry Truman, futuro presidente dos EUA, havia declarado ao New York Times em 24 de julho de 1941, pouco depois da ocupação da União Soviética: "Se virmos a Alemanha ganhar, devemos ajudar os russos. Se a Rússia estiver por cima, devemos ajudar os alemães, de modo que eles se matem uns aos outros ao máximo".
Somente em junho de 1944, quando já estava claro que os exercitos soviéticos poderiam vencer a guerra sozinhos, e já caminhavam triunfantes em direção a Berlim, foi que os exercitos anglo-americanos desembarcaram no norte da França e marcharam rapidamente em direção à Alemanha.